Calamidade financeira de Estados afeta servidores

Com salários atrasados, funcionários públicos buscam alternativas para pagar contas atrasadas

27 de fevereiro de 2019 às 12:08

Sete Estados brasileiros decretaram calamidade financeira nas últimas semanas, demonstrando, publicamente, que as contas chegaram ao limite. Além disso, a divulgação do documento tem como objetivo pressionar a União por socorro financeiro, já que o efeito simbólico é um dos pontos principais deste tipo de decreto, chamando atenção da população e do governo federal.

Em calamidade financeira, estes Estados também buscam flexibilização no orçamento, com permissão para descumprir alguns limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A categoria que mais sofre o impacto da situação é o servidor público, que tem atrasados salariais e encontra dificuldades na estrutura dos órgãos públicos.

No caso dos Estados de Goiás e do Rio Grande do Norte, que entram na lista das unidades da Federação em calamidade financeira, a gestão de crédito consignado é realizada pela Neoconsig, que traz facilidades para o servidor na contratação da modalidade, auxiliando no controle financeiro das famílias. Nas centrais de atendimento Use Mais, os servidores são atendidos por profissionais treinados para fazer a mediação entre funcionário público e bancos.

O consignado é conhecido como a melhor modalidade de crédito do mercado, por ter juros mais baixos e prazos longos para realizar o pagamento. Como o valor é descontado em folha de pagamento, os bancos oferecem mais facilidades. Nas centrais de atendimento, o servidor ainda tem acesso gratuito a aconselhamento financeiro, para tomar a melhor decisão quanto ao valor a ser contratado.

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